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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Trabalho de ensino e aprendizagem com o Kung Fu

Um dos projetos que tivemos de realizar no final do 2º semestre foi o de processo de ensino e aprendizagem onde nos escolheríamos a prática e através dela falaríamos sobre o ensino e aprendizagem que nela contem

Projeto morfofuncional de analise de movimento
































2º semestre

É o segundo semestre não foi fácil mais foi muito bom como diria meu professor. Nele vimos os aspectos morfofuncionais e fisiológicos do ser humano, onde realizamos algumas analises de movimento e fizemos alguns seminários sobre fisiologia voltada para o exercício físico. Como projetos finais tivemos de fazer uma análise de movimento completa, onde o movimento a prática ficava por nossa escolha e tivemos de relacionar todos os seminários de fisiologia em um único trabalho.
No Bacharelado tive as seguintes unidades, gestão e marketing esportivo e Gestão de eventos esportivos onde nele como conclusão de semestre fomos desafiados a formar um empresa, a divulgar essa empresa através de uma propaganda feita por nós mesmos e a realizar um evento onde essa empresa seria divulgada. E claro discutimos através disso aspectos de marketing gestão e eventos.

O retorno

Bom pessoal depois de muito tempo estou de volta e espero que consiga dar conta de manter as postagens atualizadas! Esses dois semestres que passei ate agora não foram fáceis, mas graças a Deus são muito proveitosos e prazerosos e logo estarei trazendo todas as novidades sobre eles

domingo, 13 de junho de 2010

Avaliação final do 1º semestre




Na escolha de uma imagem onde eu conseguisse trabalhar todos os conteúdos discutidos no semestre, eu escolhi uma pintura da arte rupestre, a qual os homens pré-históricos as realizavam nas paredes de suas cavernas expressando de forma artística cenas de seu cotidiano. De forma explicita pude notar o lúdico, a luta, a dança, o jogo até mesmo o lazer. Pois o homem das cavernas lutava, pela sua própria sobrevivência, por liderança e também ate para conquistar mulheres, o que se relaciona com o que Huizinga (2001) diz onde, toda a luta submetida a regras, devida precisamente a essa limitação, apresenta as características formais de jogo. Podendo considerar a luta como a forma de jogo mais intensa e enérgica, e ao mesmo tempo a mais óbvia e mais primitiva. Assim o jogo segundo Huizinga (1980) é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias dotadas de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da ‘vida quotidiana’. Mesmo a caça sendo obrigatória para sua sobrevivência algumas vezes tornava-se voluntária, não deixava de existir algumas regras, nem seu espaço e tempo e era acompanhado de um sentimento de alegria pode ser pelo simples fato deles irem caçar ou pelo resultado conseqüentemente obtido. O que me faz perceber que o jogo pode ser visto tanto na caça, mesmo essa sendo uma forma de sobrevivência quanto, na luta travada ou por liderança ou pela conquista de alguma mulher, quem determina se o que está ocorrendo é jogo ou não é quem faz parte, porque de acordo com Freire (2002) a vida (respirar, dormir, ler, pensar etc.) não é um jogo, as formas de viver é que são jogos, jogos em que só podemos ser muitas vezes, peças de um tabuleiro tão injusto e desigual. No caso dos homens das cavernas eles eram peças do jogo chamado vida, onde muitas vezes era lúdica para eles, pois Giovanina APUD Marcelino diz que o lúdico é um fim em si mesmo. Não é um meio para se alcançar algo. O lúdico é espontâneo, pertence à dimensão do sonho, da magia, da sensibilidade. O lúdico privilegia a invenção e a imaginação por sua própria ligação com os fundamentos do prazer. Eles tinham prazer em realizar todas suas tarefas do dia-a-dia por mais que fosse algo obrigatória, as próprias pinturas que eles realizavam em suas cavernas como vimos na imagem usada para fazer está prova é uma prova de lúdico, pois era algo espontâneo para eles era sério mais não deixava de ter alguns aspectos de prazer e lazer. Todos seus feitos em minha concepção eram lúdicos, pois de acordo com Freire o lúdico valoriza o prazer da função: repetir, errar, tentar mais uma e infinitas vezes, algo que lhe faz sentido de forma direta e simples. Aproveitando o tema abordado (o jogo) pude notar também características do jogo cooperativo, pois ali um necessitava do outro para sobreviver existia certa cooperação na caça e com a caça, pois como diz Darido (2002) tanto no jogo cooperativo quanto no competitivo, há uma proximidade dos jogadores, entretanto, como no jogo cooperativo há um objetivo em comum, não há rivalidade, nem necessidade de uma aproximação brusca. O que fica bem claro na própria imagem onde todos ali têm um objetivo em comum, caçar os animais. O que me permitiu perceber o esporte, um esporte adaptado no caso em forma de jogo porque segundo Betti (1991) APUD Darido o esporte é uma ação social institucionalizada, composta por regras, que se desenvolve com base lúdica, em forma de competição entre dois ou mais oponentes ou contra a natureza, cujo objetivo é, por meio de comparação de desempenhos, determinarem o vencedor ou registrar o recorde. No caso a imagem não transmite o esporte mesmo porque na época o esporte não existia mais sim um esporte na forma de jogo que é possível ver na caça e na luta expressas pela imagem. O fair play de acordo com os temas citados anteriormente também se encaixa na relação com a imagem, pois de acordo com as pesquisas feitas em sala de aula o fair play representa a honra e a lealdade, o respeito pelos outros e por si próprio no esporte e no jogo, representa um modo de pensar, e não simplesmente um comportamento, como a vida de cada um dos homens primitivos é um jogo existi certo respeito entre eles regras delimitadas as quais eles devem respeitar para viver em plena harmonia, e também nas lutas que eles travam existi um respeito pelo adversário ou ate mesmo na caça cada um respeita no caso sua presa. A dança é mostrada de forma explicita e implícita porque de acordo com Nanni (1995) o ser humano utilizou a dança como linguagem corporal, simbolizando alegrias, tristezas, vida e morte, para celebrar o amor, a guerra, a paz, e é exatamente isso que os povos primitivos expressavam através da dança, alguns a usavam como forma de expressar alegria, conquista etc.
O lazer pode da mesma forma que Dumazedier descreve, sendo um conjunto de ocupações às quais o individuo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação voluntária ou sua livre capacidade criadora. O que os primitivos já demonstravam em seu dia-a-dia. Muitas eram as formas de lazer que eles exerciam muito diferente do que vemos hoje em dia, pois o lazer já não é tão fácil e simples de se realizar como era feito há muito tempo atrás. Também pude reparar na seguinte relação, o lazer é lúdico porque é um fim em si mesmo, não é um meio para se alcançar algo, todos os ganhos obtidos no lazer são conseqüências, também é lúdico porque é espontâneo, privilegia a invenção e a imaginação por sua própria ligação com os fundamentos do prazer. Assim pude notar que o corpo é um instrumento-mor para qualquer prática (jogo, luta, dança, esporte, ginástica) e que de acordo com Weil e Tompakow pela linguagem do corpo (no caso gestos), você diz muito aos outros. E eles têm muitas coisas a dizer para você. Também nosso corpo é antes de tudo um centro de informações para nós mesmos. Podendo ter noção da questão de totalidade que através de “uma parte” você pode ver o todo como exemplo a obra através da estrutura dela o que em outras obras seria o quadro você pode notar uma cultura primitiva e isso só se confirma através dos traços desenhados naquela parede. De acordo com Korner o bem estar corporal se manifesta a partir de uma sensação que o indivíduo possui de estar à vontade em seu meio ambiente, os primitivos expressam muito bem essa idéia de bem estar corporal citada por Korner, pois todo lugar era seu meio ambiente, o que podemos relacionar com os lutadores e dançarinos de hoje em dia, um judoca, por exemplo, ele sente-se muito mais a vontade em um tatame do que apresentando um seminário para varias pessoas ali seu corpo se expressa de forma mais livre. Tendo em meio à cultura expressa pela própria figura onde já transmite a idéia de uma cultura primitiva vale também ressaltar que assim como Kofes (1985) afirma, o corpo é expressão da cultura, portanto cada cultura vai se expressar por meio de diferentes corpos, porque se expressa diferentemente como cultura. Em outros termos, o homem aprende a cultura por meio de seu corpo o que fica bem claro quando falamos sobre homens primitivos, pois não existiu nada antes deles, ou seja, eles tiveram que aprender através de seu próprio corpo, ou como diz Daolio a cultura nada mais faz do que ordenar o universo por meio da organização de regras sobre a natureza. Ou seja, a cultura depende da natureza.
Pude concluir então que todos os conteúdos discutidos no semestre relacionam-se entre si, e através de algo seja uma imagem ou a uma vivencia ou ate mesmo a visita a um museu. E que o corpo é um meio para qualquer manifestação, como a dança, o jogo, o esporte, a luta e a ginástica, e também é um meio pelo qual através do movimento e influenciado pelos lugares transmite cultura.



Bibliografia:

http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/arterupestre/

http://www.google.com.br

Freire, João Batista: O jogo: entre o riso e o choro 2002

Darido, Suraya Cristina; Rangel, Irena Conceição: Implicações para prática pedagógica, Rio de Janeiro, edt. Guanabara Koogan, 2005.

Huizinga, Johan: Homo Ludens, 5° edição, 1° reimpressão, edt. Perspectiva, São Paulo, 2004.

Daolio, Jocimar: Da cultura do corpo, 12º edição, edt. Papirus, Campinas-SP, 2007

Camargo, Luiz O. Lima: “O que é Lazer”: Coleção Primeiros Passos, 3° edição, São Paulo, edt. Brasiliense, 1992.

Tese:
Korner, Daniela Conrado: A expressão da personalidade num contexto de comunicação não verbal, 2001

Cultura Corporal de movimento

Em nossa busca para definir Cultura Corporal de movimento determinamos que, o corpo é um meio pelo qual, através do movimento, por exemplo, se transmite cultura. E então em busca de uma nova vivência a ser realizada chegamos em um comum acordo de realizar o paintball, pois de acordo com Fernandes (1998)da mesma forma que os pensamentos influenciam os movimentos, a operação inversa é verdade, pois algumas vivencias propostas não agradavam alguns membros do grupo porque no caso seu pensamento (Cultura) não influenciou em seu movimento(escolha)e então encontramos o paintball algo novo e que agradou a todos a princípio, no caso a cultura (pensamento) influenciou a escolha (movimento).
Mas para sabermos de que forma o Paintball iria influenciar nossa cultura tinhamos que conhecer sua história que irei brevemente contar a seguir. O Paintball, originou-se não como um jogo e nem como um esporte mas sim como um comércio, onde Charles Nelson dono da Nelson Paint Company inventou armas com munição de tinta que tinha como finalidade marcar árvores e animais pela guarda florestal. A partir dai varias etnias adptaram essa idéia como jogo o famoso paintball ( para saber mais sobre a história entre,http://guia.mercadolivre.com.br/verdadeira-historia-paintball-59343-VGP , http://paintballevolution.blogspot.com/2009/09/historia-e-origem-do-paintball.html).

O jogo é feito da seguinte maneira, duas equipes se distribuem normalmente em um campo grande e nele cada equipe fica com seu lado do campo protegendo sua bandeira, a equipe que pegar a bandeira do oponente 1º vence. Nós também jogamos dessa forma só que um pouco adaptado a nossa escolha. A seguir o vídeo mostrara um pouco da nossa vivência.



A partir dessa vivência cada um de nós se sentiu de uma determinada maneira eu por exemplo por influência de minha de minha cultura me senti como se estivesse em um jogo de video-game pois sabia que eu não poderia no caso morrer e se perdesse eu sempre teria um "continue" o que lembra o que Freire (2002) diz sobre o lúdico, que valoriza o prazer da função: repetir, errar, tentar mais uma e infinitas vezes, algo que lhe faz sentido de forma direta e simples.




No começo o paintball não era lúdico para mim porque estava meio que envergonhado, por nunca ter pego em uma arma por influencia de minha cultura, mas no decorrer do jogo e em meio a alguns ocorridos essa vergonha se transformou em raiva, coragem e prazer. E então eu incorporei um papel de desinibido algo que normalmente nao ocorre no meu dia-a-dia. Muitas vezes notamos ate que dava pra diferenciar cultura a partir de alguns ocorridos pois de acordo com Rodrigues (1986) APUD Daolio, todo ser humano têm a capacidade biológica de sentir dor, mas o limite a partir do qual o indivíduo reclamará e passará a gemer é extremamente variável de cultura para cultura, tendo como exemplo eu e a cristiane, quando eu levei meu primeiro tiro minha vontade foi de voltar e "vingar-me" me senti mais ousado, ja a cristiane ao levar seu primeiro tiro não porque ela era menina e sim por sua cultura ela por motivos pessoais não conseguia mais jogar, só continuou por sua equipe mais não com uma vontade de jogar igual.
Geertz (1989) APUD Daolio diz que qualquer homem será sempre influenciado pelos costumes de lugares particulares, não existindo um homem sem cultura, de certa forma todos fomos influenciados pelo local nossa cultura se manifestou de diversas formas, possibilitando a cada um notar algumas diferenças causadas por essa nova vivência.

Desta forma concluimos que, o corpo é um meio pelo qual, através do movimento e influenciado pelo ambiente transmite-se cultura.

Referencias bibliográficas:

http://guia.mercadolivre.com.br/verdadeira-historia-paintball-59343-VGP
http://paintballevolution.blogspot.com/2009/09/historia-e-origem-do-paintball.html
Da cultura do corpo (Daolio, Jocimar , 1995)
O jogo: entre o riso e o choro( Freire, João, 2002)

As dimensões atitudinais, conceituais e procedimentais.

As dimensões dos conteúdos atitudinais, conceituais e procedimentais propostas por Coll (2000)exerceu grande influência na Educação Física escolar. Para começar vou esclarecer o conceito desses conteúdos de acordo com o livro Educação Física no Ensino Superior: Educação Física na Escola, implicações para a prática pedagógica coordenado por Suray Cristina Darido e Irene Conceição Andrade Rangel, onde cita Coll et al(2000) que define conteúdo como uma seleção de formas ou saberes culturais,conceitos, explicações, raciocínios, habilidades, linguagens, valores, crenças, modelos de conduta etc. cuja assimilação é considerada essencial para que se produzam desenvolvimento e socialização adequados no aluno. Nem todos os saberes e formas culturais são suscetíveis de constarem como conteúdos curriculares(Libâneo,1994). Assim, conteúdos formam a base objetiva da instrução-conhecimento sistematizada e são viabilizados pelos métodos de transmissão e assimilação. Bom tendo a tentativa de esclarecer e explicar o que são conteúdos, irei, falar sobre os conteúdos da educação física na três dimensões.

Dimensão conceitual

A dimensão conceitual visa em conhecer as transformações que passa na sociedado em relação aos hábitos de vida e relacionálas com as necessidades atuais da atividade física. Conhecendo as mudanças pelas quais passaram os esportes. Como o voleibol que mudou suas regras em função da televisão.
E os modos corretos da execução de vários exercícios e práticas corporais cotidianas, tais como, levantar um objeto do chão, como se sentar à frente do computador etc.

Dimensão procedimental

Na dimensão procedimental o vivenciar é sua característica mais marcante como:
• vivenciar e adiquirir alguns fundamentos básicos dos esportes, danças, ginásticas e lutas.
• vivenciar diferentes ritmos e movimentos relacionados às danças, como as danças de salão, regionais e outras.
• vivenciar situações de brincadeiras e jogos.

Dimensão atitudinal

A dimensão atitudinal tem como características, valorizar o patrimônio de jogos e brincadeiras do seu contexto. Respeitar os adversários, os colegas e resolver os problemas com atitudes de diálogo e não-violência. O predispor a participar de atividades em grupos, cooperando e interagindo. Reconhecendo e valorizando atitudes não-preconceituosas quanto aos níveis de habilidade, sexo, religião e outras.

Bom estas são as três dimensões de conteúdos da educação física e é importante frisar que, na prática docente, não tem como dividr esses conteúdos na dimensão conceitual, atitudinal e procedimental, embora possa haver ênfases em determinadas dimensões. Espero que tenha ajudado a compreender melhor esses três dimensões =]

Referencias bibliográficas:

Educação Física na escola, implicações para a prática pedagógica, coordenação Suraya Cristina Darido e Irene Conceição Andrade Range, editora Guanabara Koogan 2002.