O filme gira em torno do preconceito, e das rivalidades de gangues de etnias diferentes, da guerra que os membros de algumas gangues vivem em seu dia-a-dia, e levam a escola.
Tudo começa quando uma professora (Erin) chega para dar aulas em um colégio local, com o pensamento de dar aulas maravilhosas para pessoas maravilhosas, mas logo em seu primeiro dia, percebe que não será bem assim, pois a maioria de seus alunos são considerados como "casos perdidos" por terem vindo de reformatórios e alguns também por fazerem parte de alguma gangue.
Ao tentar exercer uma boa influencia, para seus alunos, tentando chamar suas atenções positivamente ela descobre que o preconceito que existe entre eles mesmos é enorme, a violência que eles passam, enfrentam é muito grande e a falta de conhecimento por eles é enorme. Como um dos próprios alunos em determinada parte do filme diz "eles são soldados, mas não qualquer soldado, são soldados das ruas". Então Erin ao ver todos esses contextos e problemas que aparentemente eles enfrentam tem uma deixa de fazê-los ter algum interesse através de suas "culturas" asa gangues (guerras). E através de um jogo de perguntas ela faz com que eles percebam que por conta da violência que eles presenciam eles não são tão diferentes assim que tem muito em comum, através desse jogo a imagem de Erin com seus alunos começa a melhorar e então ela lhes entrega um diário onde os alunos têm a oportunidade de escreverem tudo o que quiserem e deixar para ela ler se assim quiserem. A partir desses diários Erin começa a conhecer melhor seus alunos e ganhar maior interesse por eles e vice-e-versa, começa a "estar por dentro de seu mundo" sabendo suas histórias.
Então sem a concordância da coordenadora da diretoria do colégio, a professora adota novos métodos de ensino, como por exemplo, indicando a leitura do livro "O diário de Anne Frank" do qual ela (Erin) teve que abdicar sua vida pessoal e arrumar outro emprego para poder comprar a cada um de seus alunos um livro, pois a escola não lhe oferecera recurso algum. Seus alunos também percebem os sacrifício que a professora faz, as coisas que ela faz por eles, e isso faz com que eles se animem, pois alguém finalmente tem mostrado interesse persistência por eles, alguém acredita neles.
Através desse livro e de alguns passeios a museus onde mostra-se relatos de guerras como por exemplo o holocausto os alunos mostram um maior interesse, por se identificarem com alguns relatos, com alguns fatos, e começam a perceber que a vida é muito mais que as ruas lhes oferece, o que os leva a se unirem mais as quebrarem o preconceito que no começo era gritante. Um exemplo dessa quebra de preconceito é quando eles resolvem trazer a autora do livro Anne Frank para sua escola, ali eles se unem fazendo festas beneficentes levantando fundos para trazer a autora e também com o auxilio da professora conseguem tal feito.
Da pessoa que eles mais odiavam, Erin conquistou o respeito deles e o carinho por todos, ela em momento algum abriu mão de seus alunos teve fé neles ate o fim tanto que isso levou a separação dela com seu marido.
Ela ensinou a eles que eles não precisam mais se apoiar em desculpas para terem sucesso na vida que eles são muito mais do que muitos pensavam.
E como projeto final, ela faz os alunos unirem seus diários em um "artigo", livro só que foi denominado de "O diário dos escritores da liberdade" que foi realmente publicado. E então como conquista Erin consegue a permissão de lecionar seus alunos até o 4º ano.
O filme trabalha muito a questão do preconceito, os valores éticos e morais, a união, que esses jovens enfrentaram e superaram esses preconceitos, esses obstáculos a ponto de juntos se tornarem escritores, graças a professora Erin Gruwell, baseado em fatos reais o filme é uma verdadeira lição de vida envolvente do começo ao fim.
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